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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) disponibiliza, a partir de hoje, um Fundo de Apoio à Formação Médica para apoiar os médicos internos na sua formação pós-graduada, nomeadamente na participação em congressos, cursos, workshops e estágios.
Para o ano de 2023, o valor total para o apoio é de 30 mil euros, divididos por trimestre. A primeira fase de candidaturas decorre até ao dia 28 de fevereiro, para ações de formação a decorrer no 2.º trimestre de 2023.
Podem candidatar-se todos os médicos internos associados dos sindicatos da FNAM, desde que estejam inscritos há pelo menos um ano e tenham as quotas em dia.
Conhece mais na página do Fundo de Apoio à Formação Médica da FNAM.
O SMZC reuniu hoje com os médicos do Hospital de Aveiro. Do SMZC estiveram presentes as dirigentes Teresa Santos, Vitória Martins e Natercia Veloso.
Foi discutida e analisada a situação actual das negociações e dos motivos pelos quais está prevista uma greve de médicos para os dias 8 e 9 de Março. É necessário revitalizar o SNS que se pretende eficaz e universal, capaz de fixar os médicos. Para tal, além de adequadas condições de trabalho e de perspectivas de evolução na carreira com adequadas condições de evolução tecnológica temos de garantir um salário base adequado.
Foi ainda discutido o papel central do Director Clínico e da necessidade de ser eleito, sendo de facto um representante dos médicos
No Hospital de Aveiro persistem problemas graves e um desânimo grande associado a condições de trabalho adversas, atropelo a direitos parentais e ausência de lideranças fortes que defendam os médicos.
O SMZC / FNAM comprometeu- se a ativamente denunciar todos os problemas sentidos que os médicos nos façam chegar, se necessário, de forma anónima e a actuar e sensibilizar todos os médicos do hospital para a necessidade de defesa dos direitos laborais e de condições para desenvolver o trabalho e a carreira dando aos utentes assistência médica do mais alto nível.
O Sindicato dos Médicos da Zona Centro esteve representado pela dirigente Manuela Soares, na Assembleia da República, para audiência pedida pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) à Comissão Parlamentar da Saúde, Grupo de Trabalho - Saúde Mental.
A FNAM, que integra os 3 sindicatos, esteve ainda representada pelo Sindicato dos Médicos do Norte (João Canha) e Sindicato dos Médicos da Zona Sul (Zita Gameiro e André Gomes).
Em apreço esteve a apresentação de contribuições e propostas da FNAM para alteração à atual Lei de Saúde Mental, em discussão na especialidade.
A clarificação de conceitos e alguns dos pressupostos constantes na atual lei, pela FNAM, visa aprimorar a salvaguarda dos direitos e deveres da pessoa com doença mental.
O SMZC promoveu hoje com os médicos de Leiria, uma reunião aberta a todos os médicos, hospitalares e dos cuidados de saúde primários.
Foi discutida e analisada a situação actual das negociações e dos motivos pelos quais está prevista uma greve de médicos para os dias 8 e 9 de Março. Foi opinião geral que esta greve se justifica e que os médicos necessitam da actualização do seu salário base, de forma a revitalizar o SNS que se pretende eficaz e universal, capaz de fixar os médicos. Tal não pode ser dissociado de adequadas condições de trabalho. Foi ainda debatida a necessidade de negociar suplementos remuneratórios para os orientadores de formação e chefes de equipa e que a dedicação plena tem de ser opcional e majorada.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou uma greve nacional de médicos para os dias 8 e 9 de março, em resposta à falta de compromisso, por parte do Ministério da Saúde, em negociar as grelhas salariais e na falta de medidas para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
As negociações com o Ministério da Saúde têm sido prolongadas no tempo, a um ritmo demasiado lento, onde se acumulam os pedidos de adiamento de reuniões e escasseiam as propostas por parte da tutela. Por outro lado, os sindicatos médicos têm feito o seu trabalho de forma responsável, cumprindo prazos e apresentado as suas propostas.
COMUNICADO FNAM
À revelia das negociações com os sindicatos médicos, o Governo anunciou um verdadeiro engodo – o programa «Mais Médicos» –, dando a ideia errada que vamos passar a ter mais médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), os médicos apenas se fixam no SNS se virem os seus salários atualizados – e é aqui que o Governo se deveria concentrar.
Na verdade, o que está aqui em causa é apenas a valorização salarial e a garantia de habitação para alguns médicos internos em algumas das zonas carenciadas do país – Bragança, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Portalegre, Santiago do Cacém e Beja. Assim, o Governo deixa de fora médicos internos e especialistas de todo o país, nomeadamente de outras zonas fortemente carenciadas – como as regiões do Tâmega e Sousa, de Aveiro, de Lisboa e Vale do Tejo ou do Algarve.
A FNAM não desvaloriza os problemas da interioridade em Portugal, que prejudica o acesso da população do interior a serviços públicos de qualidade. No entanto, sem medidas transversais, que valorizem os médicos e o seu trabalho, que melhorem consideravelmente as suas precárias condições de trabalho, a situação de fragilidade do SNS, de Norte a Sul e do litoral ao interior, não poderá ser revertida.
Esta medida avulsa não prevê, pelo que foi até agora anunciado, uma melhoria das condições de trabalho após o fim do interno médico. O que podem esperar estes médicos internos após concluírem o internato é a mesma falta de condições de trabalho e a mesma desvalorização salarial de todos os médicos especialistas do SNS.
Na prática, esta medida também não resolve o problema da falta de médicos, por os médicos internos não substituírem médicos especialistas. Os médicos internos devem também ver a sua formação especializada respeitada, em locais com idoneidade formativa, apenas possível se existirem médicos especialistas.
É inaceitável que o Governo ande a protelar as negociações das grelhas salariais enquanto o Ministro da Saúde e a Direção Executiva do SNS anunciem, todas as semanas, medidas avulsas e paliativas, que conflituam com os direitos laborais dos médicos, à revelia da mesa negocial em curso, e que não resolvem os graves problemas que enfrentamos.
No centenário do nascimento de Eugénio de Andrade, o Sindicato dos Médicos da Zona Centro através do seu grupo de Teatro desenvolveu a Performance Poética "Na Sombra de Eugénio".
Os elementos do conjunto dirigido por Deolindo Pessoa deram vida a alguns poemas do poeta, ao som de agradáveis melodias escolhidas a rigor para a ocasião.
Relembramos que o Grupo de Teatro do SMZC ensaia normalmente à quinta-feira, das 17h30 às 19h30.
Reportagem fotográfica: JRA
Realizaram-se ontem as eleições para os Corpos Gerentes do SMZC para o triénio 2022-2025. No final do dia, teve lugar a Assembleia-Geral Eleitoral, após a qual se procedeu à Tomada de Posse dos novos dirigentes eleitos.
Informações sobre a legislação vigente e os direitos e deveres afetos à sua atividade, foram a base da formação ministrada pelo SMZC a Médicos Internos, numa ação que decorreu no dia 12 de Janeiro, na sede do Sindicato.
Na ação participaram pelo SMZC a dirigente Carla Silva e o advogado Miguel Monteiro.
No âmbito das negociações com o Ministério da Saúde, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) apresentou a proposta de um aumento da grelha salarial de 47%, além de uma série de medidas urgentes para dignificar a carreira médica, melhorar as condições de trabalho dos médicos e ultrapassar os problemas que têm afetado o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Entre estas medidas, a FNAM propõe um regime de dedicação exclusiva muito diferente do regime de dedicação plena proposto pelo Governo, no Estatuto do SNS, com uma efetiva valorização remuneratória, paga em forma de suplemento, contabilizado para efeitos de benefícios sociais e de reforma.